Como essas parcerias são formalizadas? 

As parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSCs) regidas pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) – Lei Federal nº 13.019/2014 – seguem procedimentos padronizados, que incluem: 

  • Planejamento pela administração pública, com a elaboração de estudos técnicos e definição de objetivos; 
  • Chamamento público, para seleção de propostas (salvo nas hipóteses de dispensa previstas em lei); 
  • Análise da qualificação jurídica e técnica da organização proponente; 
  • Celebração do instrumento jurídico (termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação); 
  • Execução e monitoramento, com acompanhamento de metas e resultados; 
  • Prestação de contas, de forma proporcional ao valor e ao grau de complexidade da parceria. 

Além da legislação federal, o município de São Paulo possui normas complementares que orientam a aplicação local do MROSC. 

Parcerias com OS – Contrato de Gestão 

As parcerias com Organizações Sociais (OS) são formalizadas por meio de contratos de gestão, regulados por legislação específica, como a Lei Municipal nº 14.132/2006 em São Paulo. Os principais procedimentos incluem: 

  • Qualificação da entidade como OS, mediante requisitos legais estabelecidos; 
  • Chamamento público para seleção da OS, com base em critérios técnicos e objetivos; 
  • Formalização e assinatura do Contrato de Gestão, com definição de metas, indicadores e recursos envolvidos 
  • Execução da parceria, com autonomia de gestão e foco em resultados; 
  • Monitoramento e avaliação, com ênfase na performance e no cumprimento das metas pactuadas; 
  • Prestação de contas, acompanhada de auditorias e relatórios técnicos. 

Essas parcerias são voltadas a áreas estratégicas, como saúde, cultura e educação, e visam à melhoria da qualidade e da eficiência dos serviços prestados à população. 

Por que essas parcerias são importantes? 

As parcerias com o terceiro setor ampliam a capacidade do Estado de atender à população, ao incorporar o conhecimento técnico, a inovação e o enraizamento social das organizações. Quando bem estruturadas, com transparência e controle, essas parcerias fortalecem a participação social e contribuem para a melhoria das políticas públicas.